Por Aibes em 16/05/2022
A cada 3 desligamentos, 1 é solicitado pelo colaborador, mostra levantamento do mês de março

Após um período turbulento e incerto marcado pela crise durante a pandemia, a taxa de desemprego do Brasil tem se estabilizado e o número de profissionais em busca de recolocação caiu de 14,4% (2020) para 11,1%. No entanto, o número de solicitações de desligamento continua disparando e batendo recordes no mês de março.

Segundo levantamento da LCA Consultores, que fundamentou sua pesquisa em dados do Caged (Cadastro Geral de Empregos e Desempregados), dos 1,8 milhões de demissões no mercado formal em março de 2022, cerca de 33,2% (603,1 milhões) foram voluntárias.

Quando comparado a março de 2021, observamos um aumento de 38%. O número de solicitações supera, também, a marca de fevereiro, que já havia alcançado o recorde de 560,27 milhões de demissões.

Os setores mais afetados foram:
1) Alojamento e alimentação (2,1%);
2) Atividades administrativas e serviços complementares (1,8%);
3) Informação e comunicação (1,7%);
4) Atividades profissionais, científicas e técnicas (1,7%) e,
5) Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (1,6%).

Para alguns especialistas, o alto índice de pedidos de demissões também é um reflexo da pandemia, uma vez que muitos cargos foram aceitos sem que houvesse afinidade com as formações, com o único objetivo de garantir uma oportunidade em tempos de crise.

Estudos do LinkedIn apontam que pelo menos 49% dos profissionais consideram trocar de emprego em 2022, e 79% priorizam trabalhos mais flexíveis, buscando melhores salários e equilíbrio entre vida pessoal e carreira profissional.

Fonte: LCA Consultores | CNN Brasil

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