No final de outubro, dia 24, aconteceu a reunião do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que também contou com a presença do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A reunião ocorre regularmente na Fiesp, e neste encontro contou também com a participação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que mostrou o potencial de crescimento do mercado de capitais para o agronegócio, financiado pelo mercado financeiro por muito tempo. Durante o evento, foram apresentadas as propostas para ampliar o financiamento privado do setor.
Marcos Montes, ministro do Mapa, disse: "Estamos trazendo o pequeno e médio investidor urbano para o agronegócio. A gente está colocando o agro na cidade. O papel do Estado é desenvolver mercado, e não controlar mercados”.
O secretário adjunto de Política Agrícola do Mapa, José Ângelo Mazzillo, também declarou em uma publicação no LinkedIn que o “[seu] desafio pessoal é fazer do crédito privado a principal fonte de financiamento do agro” e assim permitir que o plano Safra continue crescendo. Em declaração recente, segue otimista e afirmando que “Temos um mercado que nos permite pensar na casa do trilhão.”
Interessados em investir no agro, o que fazer?
Aqueles que tiverem interesse em investir no agronegócio podem aplicar em Cédula de Produto Rural (CPR), que abrange alguns instrumentos sofisticados do mercado de capitais, como Certificado de Recebimento do Agronegócio (CRA), o Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) - a mais popular dentre os três.
As pessoas físicas que tiverem interesse também podem se tornar investidoras por meio da compra de cotas desses produtos.
Crédito: MAPA | Governo Federal.
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